Levantamento realizado pelo Ministério do Trabalho, por meio da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), apontou que o ano de 2014 terminou com 305 mil trabalhadores em todo o Alto Tietê com vinculo empregatício, ou seja, funcionários com carteira assinada ou concursados do setor público. Esse números de funcionários é 0,55% maior do que percebido em 2013, quando 303 mil trabalhadores tinham a garantia do Código de Leis Trabalhistas (CLT).
No geral, os dados apontam praticamente para uma estagnação no mercado de trabalho regional, mas quando separado por cidades, os números revelam uma heterogeneidade no Alto Tietê.
Das dez cidades da região, quatro passaram por retração, enquanto as outras seis apresentaram aumento nas contratações formais. Arujá encabeça a lista de municípios que apresentaram aumento nessas contratações. As empresas da cidade firmaram no ano passado 23,3 mil contratos de trabalhos, contra 21,7 mil em 2013. Uma elevação de 7,39%.
Guararema aparece em segundo na lista, com aumento de 5,44%. As empresas desse município assinaram a carteira de trabalho de 75 mil funcionários no ano passado. Já em 2013, esse número ficou em 71 mil empregos formais.
Os municípios de Mogi das Cruzes e Suzano, maiores empregadores da região, mostraram um crescimento contido, mas ainda assim, mais encorpado do que o visto em âmbito regional. Mogi, por exemplo, terminou 2014 com 104 mil pessoas trabalhando com vínculo empregatício, aumento de 2,74. Ao passo que Suzano mostrou elevação de 1,48%, contratando de maneira formal no ano passado 54,3 mil trabalhadores, sendo que 53,5 mil foram contratados da mesma maneira em 2013.
Carteiras assinadas
Poá foi a cidade que registrou a maior queda em número de carteiras assinadas nos dois períodos comparados. No ano passado foram 31,6 mil trabalhos formais, ante aos 33,9 mil de 2014. Queda de 6,56%.
Outro grande empregador da região, Itaquaquecetuba, amargou uma diminuição de 2,46%. As empresas da cidade haviam fechado 2013 com 46,4 mil empregos formais ativos, mas no ano passado esse número caiu 45,3 mil contratos.
Por fim, Ferraz de Vasconcelos regrediu 3,01%, mantendo 21,8 mil trabalhos formais em 2013, porém em 2014 o número de empregos ativos ficou em 21,2 mil.