O Alto Tietê tem 818 médicos trabalhando na rede pública municipal, ou seja, um profissional para cada 1.905 habitantes. Os dados foram divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), por meio da Pesquisa de Informações Básicas Municipais (Munic), analisando dados de 2014.
O setor de saúde da região concentra 4,4 mil funcionários, dos quais apenas 18,32% são médicos. De acordo com os dados nacionais do IBGE, entre os 6,2 milhões de servidores públicos municipais, cerca de 1,6 milhão trabalhavam na área da saúde.
A cidade de Poá é o que tem o maior índice de médicos na região. A cada grupo de 747 munícipes, há um médico para atender na rede municipal. Guararema também apresenta um índice próximo ao de Poá, já que a rede municipal oferece um médico para cada 800 habitantes. As demais cidades do Alto Tietê tem o índice superior a mil habitantes para cada profissional.
Embora o setor de recursos humanos da Prefeitura de Suzano tenha o maior número de médicos registrados (171), a proporção com as estatísticas populacionais ainda é baixa -  apenas um profissional para cada 1.651 habitantes.
No entanto, os dados mais baixos com relação a população é o de Salesópolis, que tem apenas cinco médicos na rede municipal, que resulta em um profissional para cada 3,3 mil munícipes.
Mogi das Cruzes é a segunda cidade com mais médicos registrados na prefeitura em 2014, porém, o índice chegou a um profissional para cada grupo de 2,5 mil pessoas no ano passado. A Prefeitura de Itaquaquecetuba tem, pelo menos, um profissional da medicina para cada 3,1 mil pessoas. A cidade conta com um total de 112 médicos.
É importante lembrar que esses dados são referentes aos profissionais da rede municipal de saúde, não leva em consideração a quantidade de médicos dos hospitais estaduais e particulares.
O estudo do IBGE analisou diversas questões sobre alguns setores de 5.570 prefeituras brasileiras. Entre a pesquisa do instituto estão os setores de recursos humanos, comunicação e informática, educação, saúde, direitos humanos, segurança pública, segurança alimentar, inclusão produtiva e vigilância sanitária.