Morreu na manhã de ontem, na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da Santa Casa de Mogi das Cruzes, o recém-nascido que estava internado desde o nascimento, no dia 10, que sofria de cardiopatia congênita e  precisaria ser transferido para ser submetido a uma intervenção cirúrgica. 
Conforme o Mogi News publicou na edição de ontem, a família da criança obteve uma liminar, que obrigava o hospital a transferir a criança. No entanto, não houve tempo.
Até ontem, a equipe médica da Santa Casa aguardava que a Cross (Central de Regulação de Ofertas e Serviços da Saúde) liberasse uma vaga para a transferência. Mas, em nota, o hospital explicava que "apesar da liminar expedida pela Justiça, uma piora nas condições clínicas e o uso de antibióticos inviabilizam a transferência da criança".
A Cross, por meio de nota enviada pela Secretaria de Estado da Saúde, ressaltou que o uso de antibióticos para combater uma infecção inviabiliza a transferência, uma vez que tal procedimento só pode ser realizado mediante a condições clínicas que garantam a segurança do paciente, com quadro estável e livre de infecções". O que não era o caso do recém-nascido.