A má conservação do prédio da Farmácia de Medicamento Excepcionais de Mogi das Cruzes foi criticada. Os usuário reclamam de problemas com o telhado e com a falta de acessibilidade. 
O analista de sistema Jaime Ramos de Araújo Filho, de 30 anos, informou que acompanhou a esposa até o local e encontrou diversos problemas estruturais no prédio. "O telhado estava soltando. Encontrei uma senhora com dificuldades de mobilidade e como o lugar não conta com cadeiras de rodas, um dos funcionários ofereceu uma cadeira de escritório para que ela fosse até a área de cadastramento", contou.
Araújo Filho disse ainda que não existe uma fila prioritária. "No guichê de entrega de remédio existe o atendimento prioritário, mas no de cadastramento não. Minha esposa, que está grávida de oito meses, e ficou de pé esperando. Também não conseguimos pegar o remédio que ela precisa. Foi informado que ele estaria disponível a partir desta segunda-feira, mas não chegou. O medicamento que temos em casa está quase no fim", disse.
Por meio de nota, a Secretaria Estadual de Saúde, responsável pelo serviço, informou que "a farmácia funciona em prédio alugado e, por isso, há meses tem cobrado o proprietário do imóvel para que providencie a manutenção".
"O responsável se comprometeu a efetuar as melhorias, na sequência,  uma pintura será feira no local. A perspectiva é que as adequações estejam concluídas até meados de setembro", destacou a nota.
"A característica física do espaço não oferece nenhuma dificuldade de acesso a pessoas com mobilidade reduzida, pois o piso não possui degraus. De todo modo, uma cadeira de rodas está sendo providenciada. A sala de espera tem 50 cadeiras, metades dos guichês são de atendimento preferencial", explicou.
Sobre a falta do medicamento, a secretaria estadual informou que ele estará disponível a partir das 12 horas de hoje.
"A indisponibilidade do remédio ocorreu por atraso do fornecedor que inclusive esta sujeito a multa por descumprimento do prazo".