As alterações no trânsito de Brás Cubas, que passaram a vigorar a partir das 9 horas de ontem, deixaram muitos motoristas confusos. Apesar de a Prefeitura ter fixado faixas anunciando as mudanças com antecedência, muitos condutores alegaram ter sido pegos de surpresa. Desta forma, a presença dos agentes de trânsito foi fundamental para evitar problemas ainda maiores. Os caminhões foram os que mais sentiram. Isso porque a avenida Valentina de Melo Freire Borestein passou a ter mão única de direção, entre a rua Expedicionário Domingos de Lucca e a avenida Francisco Ferreira Lopes. Com isso, quem deixa Brás Cubas em direção à via Perimetral, precisa, obrigatoriamente, passar pelo viaduto Professor Argeu Batalha. Para isso, os veículos leves devem utilizar as ruas Frederico Renê de Jaegher e Francisco Vaz Coelho. Já os caminhões de grande porte que estão na Ferreira Lopes devem acessar a avenida Henrique Peres e fazer o retorno para a outra pista na altura da Rua Guttermann para que então cheguem ao viaduto.
A novo trajeto não agradou o empresário Mário Sérgio, de 27 anos, que avaliou o trânsito como "bastante confuso".
"As mudanças estão bastante ruins. A gente está acostumado a fazer sempre o mesmo caminho e agora temos que dar essa volta", disse. Opinião parecida foi a do industriário Bernardo de Melo, 52.
"Eu sou de São Paulo e venho para Mogi cerca de duas vezes por mês. Fiquei desnorteado, pois quando fui acessar a via me disseram que era proibido", comentou.
O secretário municipal de Transportes, Nobuo Aoki Xiol, informou que "as alterações buscam a melhoria da mobilidade urbana na região, principalmente na Francisco Ferreira Lopes e do transporte coletivo, que pode, a partir de agora, ter o fluxo dividido com o corredor formado pelas avenidas Anchieta e Governador Adhemar de Barros".
Além disso, disse em alterações deste tipo, segundo Xiol, "é normal que os motoristas necessitem de um período de adaptação até encontrarem os melhores caminhos".