As aulas voltaram e é tempo de reorganizar a rotina dos alunos. Em Suzano, a rede municipal conta com cerca de 28 mil alunos, distribuídos em 102 escolas e 28 creches comunitárias. O retorno, como explicou Renata Priscila Valêncio Magalhães, gestora estratégica da Secretaria Municipal de Educação, em entrevista ao Café com Mogi News, publicada excepcionalmente nesta quinta-feira (22), começou no último dia 5 com as unidades acolhendo as famílias e distribuindo os uniformes e kits escolares, e no dia seguinte, houve o retorno às aulas de aula.
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Segundo Renata, os responsáveis pelos estudantes nesse período de adaptação devem ir regulando os horários, e mostrando a eles que a escola é uma extensão da rotina vivida em casa. “A gente vive ciclos com momentos de descanso e momentos de atividades mais direcionadas”, salienta a educadora, que atua como professora há cerca de 28 anos, e já ocupou cargos de direção e coordenação pedagógica.
A proposta da rede municipal de ensino para este ano letivo, segundo a gestora estratégica da pasta, é de continuidade. “Nós temos sempre uma orientação do prefeito (Rodrigo Ashiuchi) para que a gente garanta o melhor que a gente possa para as crianças da nossa rede. Eu sinto orgulho de fazer para de uma gestão que prioriza a educação como mola propulsora de transformação social”, destacou na entrevista.
Entre os destaques de 2024, de acordo com Renata, está a entrega de duas novas unidades escolares, uma delas na Região Norte da cidade, e outra, na Região Sul. Também será mantida a utilização dos Chromebooks, já usados na rede, e do material do Sesi e da plataforma Matific, que trabalha conceitos matemáticos.
Carreira
Ao longo de sua carreira, a entrevistada conta que nunca deixou a sala de aula, mesmo agora como gestora estratégica na Secretaria. “Eu trago sempre a referência da sala de aula, porque é lá onde as coisas acontecem, e onde as maiores dificuldades estão também, porque a gente lidar com as crianças nas suas mais diferentes formas de aprendizagem faz com que seja um desafio diário. Quando a gente visita uma escola e de repente vai fazer uma intervenção ou propor uma ação, se não tem a referência, fica tudo muito distante”, ressalta.
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