As joias roubadas do museu do Louvre ainda não foram encontradas, disse a promotora de Paris nesta quarta-feira, acrescentando que dois suspeitos presos no fim de semana reconheceram parcialmente seu envolvimento no roubo. Quatro ladrões encapuzados fugiram com as joias após invadirem o Louvre na manhã de 19 de outubro, expondo falhas de segurança no museu mais visitado do mundo. Os dois homens detidos, ambos na faixa dos 30 anos e com antecedentes criminais, foram presos no sábado. Um deles estava tentando embarcar em um voo para a Argélia. Até o momento, não há evidências que sugiram que o roubo tenha tido participação de pessoas do museu, disse a promotora de Paris, Laure Beccuau, em uma coletiva de imprensa. "Quero continuar esperançosa de que (as joias) serão encontradas e poderão ser trazidas de volta ao Louvre e, mais amplamente, à nação", disse Beccuau. Os ladrões roubaram oito peças preciosas da coleção do Louvre no valor estimado de US$102 milhões em 19 de outubro, expondo falhas de segurança ao invadirem o museu mais visitado do mundo usando um guindaste para quebrar uma janela do andar superior durante o horário de funcionamento. Eles fugiram em motocicletas. As câmeras do museu não conseguiram detectar os invasores a tempo de impedir o roubo, que levou de seis a sete minutos e foi realizado por quatro pessoas desarmadas, mas que ameaçaram os guardas com esmerilhadeiras. As falhas de segurança no Louvre forçaram o museu a transferir algumas de suas joias mais preciosas para o Banco da França sob escolta policial secreta, de acordo com a rádio francesa RTL. A notícia do roubo repercutiu em todo o mundo, provocando um exame de consciência na França sobre o que alguns consideraram uma humilhação nacional. * É proibida a reprodução deste conteúdo Relacionadas Louvre transfere joias para Banco da França após roubo, diz rádio Museu do Louvre reabre após roubo; França debate falhas de segurança França faz avaliação da segurança de museus após roubo no Louvre