A importadora e distribuidora Kia Motors comemorou seus primeiros 25 anos no mercado brasileiro em junho e, nesse período, a marca mostrou uma reviravolta tecnológica, está à frente dos concorrentes e o Grupo Gandini consolidou a marca no Brasil.
A história da Kia Motors do Brasil pode ser dividida em três etapas. Em 30 de junho de 1992, quando foi constituída a empresa, e seu início de operações em janeiro de 1993, a Kia era uma marca desconhecida no cenário internacional, e muito particularmente no Brasil, onde começou com a comercialização o utilitário Best A e do Ceres. Depois foram agregados o K-3700 e o Sportage a Diesel. Os primeiros ensaios na área de automóveis chegaram com o Sephia e o Clarus, até a chegada do designer Peter Schreyer, em 2006, quando os primeiros produtos up-to-date passaram a compor o portifólio da Kia Motors.
Nesse transição, o presidente da Kia Motors do Brasil, José Luiz Gandini, teve de mudar radicalmente o perfil dos concessionários e das concessionárias. De atendimento a consumidores de veículos de trabalho para veículos de passeio e sport-utilities. Gandini conseguiu essa transformação com êxito.
A terceira fase foi caracterizada pelo boom de vendas e a consolidação da marca em 2011, ano em que comercializou 80 mil unidades no atacado (da distribuidora para a rede) e 77 mil unidades licenciadas ao consumidores finais. Foi quando, em setembro daquele ano, Gandini e a Kia Motors do Brasil foram surpreendidos pela instituição dos 30 pontos percentuais no IPI - Imposto sobre Produtos Industrializados. E, mais tarde, no dia 3 de outubro de 2012, perpetuados pelo Programa Inovar-Auto. Um ano antes, no Salão Internacional do Automóvel de São Paulo, em 2010, o design e a tecnologia de motorização dos carros da Kia Motors eram admirados por presidentes de montadoras "nacionais" e de importadoras.