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Manter um blindado, mesmo os ainda novos, é bem mais caro do que no caso de um veículo comum. O peso extra da blindagem, que pode adicionar até 200 kg ao carro, sobrecarrega diversos sistemas, como suspensão e freios. Além disso, o motor precisa trabalhar mais.
Com esse esforço extra, a durabilidade desses sistemas é menor que em um carro sem blindagem. Por isso, seus componentes têm de ser trocados com mais frequência. Amortecedores, buchas e batentes sofrem mais e devem ser revisados anualmente.
No Brasil, apenas a Mercedes-Benz oferece os chamados blindados 'de fábrica'. O plano de manutenção é semelhante ao de modelos sem a proteção, conforme a montadora. "Os componentes são originais e desenvolvidos especialmente para o uso em veículos blindados", explica o gerente de pós-vendas da montadora, Nivaldo Mattos.
Os preços das peças são bem superiores e elas demoram para ser entregues - o dobro do tempo de uma comum. O prazo pode chegar a dois meses.
Resgate
A dificuldade de ser aberto é um complicador em blindados envolvidos em acidentes com vítimas. O processo de resgate é mais demorado e requer ferramentas especiais.
Atenção:
Vidros
cuidado com delaminação - cujo conserto em loja da capital custa R$ 700 -, trincas e rachaduras.
Suspensão
Peso extra reduz a durabilidade de todos os componentes. Antecipe as revisões e redobre cuidados nos buracos.
Motor
Revisões precisam ser mais frequentes, já que propulsor trabalha mais para "levar" os quilos extras da blindagem.
Freios
Outra vítima do excesso de peso. Pastilhas e discos tendem a durar menos e perdem eficiência mais rápido (A.E).
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