O Grupo Mogi News/Dat levantou nesta semana a soma de bens dos candidatos a Assembleia Legislativa do Estado (Alesp), de acordo com dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O patrimônio declarado pelos candidatos a deputado estadual à Justiça Eleitoral totalizou R$ 9,7 milhões. Os dados são publicados pela Justiça Eleitoral e todo cidadão pode ter acesso por meio da plataforma DivulgaCand (https://divulgacandcontas.tse.jus.br/).
O candidato pelo Partido Liberal (PL), o médico Dr Rafu Jr, de Ferraz de Vasconcelos, segundo o levantamento da reportagem, apresentou o maior valor em bens declarados na região, com um total de R$ 2,059 milhões, incluindo uma embarcação, quatro imóveis, quotas de empresa e aplicações em bancos. Destaque também para Marcos Damasio (PL), de Mogi das Cruzes, que tenta a reeleição para a Alesp, e declarou um patrimônio de R$ 947mil, composto por aplicações bancárias e dois automóveis. Ex-deputado com cinco mandatos, Luiz Carlos Gondim (União), que tenta voltar à Alesp, tem patrimônio declarado de cerca de R$ 839 mil, entre imóvel, capital de negócio e valores em dinheiro.
As declarações mais modestas na corrida eleitoral para uma vaga para deputado estadual foram das candidatas Adriana do Hospital (PP), ex-vereadora de Itaquaquecetuba, que declarou na Justiça Eleitoral ter R$ 13 mil em bens, e de Fernanda Moreno (MDB), vereadora de Mogi, com R$ 32 mil.
O presidente da Câmara dos Vereadores de Mogi das Cruzes, Marcos Furlan (PODE), que também disputa uma vaga na Alesp, declarou ter em bens um valor de R$ 483 mil, a maior parte deles fruto de um imóvel. Outros candidados como Rodrigo Romão (PCdoB), de Mogi; o vereador de Itaquá, Edimar Candido de Lima (MDB), o Cowboy Edimar; Lucas do Liceu (PP), também do Legislativo de Itaquá, e Marquinhos da Indaiá (MDB), ex-vereador e ex-vice-prefeito de Poá, declararam, cada um, quantia superior a R$ 500 mil.
O prazo para que os candidatos pudessem realizar as declarações terminou no dia 15 de agosto. Dos 29 candidatos a deputado estadual na região, cinco não divulgaram seus bens, são eles: Edson Cury (PSB), que tem a candidatura como pendente julgamento; Joab Lira (AGIR) e Osório (PMN), que constam como indeferidos com recurso; Jô do Alho (PDT), e Rebecca Barbosa (PDT), com as candidaturas deferidas pelo TSE.
De acordo com a Justiça Eleitoral, a declaração do patrimônio ao Estado é uma ferramenta de publicidade importante para situar os eleitores quanto à capacidade dos candidatos de financiarem suas campanhas, promovendo transparência e a possibilidade do eleitor acompanhar a evolução patrimonial dos mesmos.
*Texto supervisionado pelo editor.