A Pessoa com Mobilidade Reduzida (PMR) é definida como aquela que tenha dificuldade de movimentação. A mobilidade reduzida pode ser permanente ou temporária e por qualquer motivo, como exemplo pessoas idosas, gestantes, lactantes, com algum tipo de prótese, com criança de colo, obesas, porém, vale ressaltar que a Pessoa com Mobilidade Reduzida não é necessariamente a Pessoa com Deficiência (PCD), por exemplo, uma pessoa gestante tem a mobilidade reduzida, mas não é uma pessoa com deficiência.
O PCD tem impedimentos de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial. Deficiências as quais, em interação com diversas barreiras, podem impedir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas, isso é inadmissível para uma sociedade que busca a inclusão e vive no processo de evolução.
Compondo mais ou menos 15% da população mundial, pessoas com deficiência ainda são consideradas uma minoria, isso porque apesar de serem mais de um bilhão de pessoas ao redor do mundo, ainda há muito preconceito e intolerância em relação a esse grupo.
Usar termos preconceituosos e pejorativos é uma forma de opressão contra pessoas com deficiência, e se configura como capacitismo, que no Brasil é crime. Portanto, é de extrema importância conhecer quais são os termos corretos e quais devem ser evitados. Pessoas com deficiência já foram referidas como incapacitadas, inválidas e portadoras de deficiência. No entanto, hoje, essas terminologias já não são mais cabíveis e são consideradas inadequadas.
Dr. Luiz Felipe Da Guarda é fisioterapeuta e presidente do Conselho Municipal de Apoio às Pessoas com Deficiência (CMAPD).
