As consequências das chuvas na região, com inúmeros prejuízos, continuam na pauta, e pelo segundo dia consecutivo foram o motivo da visita do governador Tarcísio de Freitas à região. Anteontem nas obras da rodovia Mogi-Bertioga, interditada desde o dia 19 de fevereiro, se comprometendo a antecipar o prazo da liberação parcial da via, de 60 dias para 30 dias, e ontem em uma das áreas mais atingidas pelas chuvas em Itaquaquecetuba, na Vila Maria Augusta, onde a população convive a dias com a água invadindo casas a dias.
Prefeitos do Consórcio de Desenvolvimento dos Municípios do Alto Tietê (Condemat) estiveram anteontem também no Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE) cobrando ações para o problema das enchentes, e embora a medida de abertura das comportas da Barragem da Penha, em São Paulo, não tenha se mostrado viável, há outras soluções possíveis que o empenho em conjunto das cidades pode trazer, como o desassoreamento de trechos do rio Tietê.
Há soluções para reduzir os impactos das chuvas, que vieram com mais intensidade neste ano, como repetimos aqui vez por outra, mas nada a curto prazo, tudo que for feito para ser efetivo demanda grandes investimentos e a união de esforços entre prefeituras e o governo do Estado, e até mesmo a esfera federal. Neste ponto, temos visto a disponibilidade do governador, que não tem se furtado a visitar localidades que necessitam de maior atenção neste momento e propor soluções.
No caso da visita à Itaquá ontem, a solução apontada foi o investimento em habitação, e sem dúvida, é preciso tirar as famílias de áreas de risco, mas uma missão impossível sem que elas tenham um destino adequado. Medidas como aluguel social, abrigos temporários, são pontuais. É preciso investimento para superar o déficit habitacional, que leva famílias para locais de estrutura precária, que coloca vidas em risco. Lembrando que uma morte foi registrada em Ferraz de Vasconcelos.
Ao que tudo indica estamos em um bom caminho, de união de esforços a favor de quem mais precisa.