Estamos vivendo a terceira guerra mundial, mas de maneira invisível. Não há bombas atômicas, armas nucleares de qualquer espécie. É a pior guerra da história do planeta, pois envolve todos os países e toda a população. O que está por trás: egoísmo, sede de poder, mentiras, conluio política e tentativa de devastação da população mundial. Converso com muitas pessoas que narram desesperos, medos de perder familiares, ficar desemprego e não ter como pagar as contas mensais. É a depressão tomando conta de muitos cidadãos.

Por outro lado, a violência doméstica vai levando as pessoas a uma situação jamais vista. A esperança é que efetivamente as vacinas livrem o povo das angústias. Qual é a esperança deste novo mundo que irá surgir? As crianças de hoje poderão ser a luz para o mundo? É possível, pois parte das crianças aos dois anos já estão em creches ou escolas, recebendo novas orientações. Tão novinhas, mas já estão manipulando tabletes e celulares. É um novo mundo que está nascendo?

É possível que muitas crianças que acabam de nascer e outras com 5 anos ou mais, demonstrarão sabedoria e mostrarão que estão mais adiantadas do que vivemos no passado. A reeducação da humanidade é o maior desafio do momento. Desenvolver o autodomínio, elevação do grau de consciência, amor ao próximo e a toda a humanidade, seria a solução. Dor ou amor? Os seres humanos conscientes se autoeducam através do amor, mas quem não é consciente somente aprende pela dor e violência.

O exemplo histórico está aí! Os países que passaram por guerras, destruições e muitos sofrimentos, aprenderem a evoluir e se desenvolveram. Que as criancinhas de hoje adultos amanhã não se deixem contaminar pelas ambições e vaidades para não se tornarem escravas da sociedade atual. Há jovens e crianças que já demonstram maturidade e um grau de consciência avançado e distante do nosso tempo. Crianças ajudem a limpar o planeta e implantem a ecologia espiritual. Um novo mundo vai nascer para as novas gerações.

Olavo Arruda Câmara é advogado e professor, Mestre e Doutor em Direito e Política.