A Guarda Civil Municipal (GCM) ganhou um novo perfil nos últimos anos. Além de proteger o patrimônio público, função para a qual foram criadas, as corporações formadas por homens e mulheres hoje são peça-chave para combater a criminalidade nas cidades também.

Com o devido treinamento, os agentes receberam armamento há pouco menos de uma década em grande parte dos município e com isso viram seu trabalho mudar, se tornar mais importante, relevantes e, é claro, também mais perigoso.

Enquanto no início essa mudança foi encarada com desconfiança por alguns, hoje os número mostram que esse novo formato tem dado, sim, resultados bastante expressivos em algumas cidades, como no caso de Mogi.

Na edição de hoje é possível conferir a matéria que apresenta um balanço da atuação da Guarda Municipal mogiana em 2022. Com investimentos em aparelhamento e tecnologia, a corporação alcançou alto índice de produtividade no ano passado, com o atendimento de 583 ocorrências; 34.694 ligações atendidas pelo número 153; 1.030 abordagens; 178 prisões; 35 medidas protetivas da Lei Maria da Penha; cinco flagrantes de roubo, oito de furto, 30 de tráfico de entorpecentes, e 37 crimes ambientais, além de 33 veículos localizados.

Comandada atualmente pelo secretário de Segurança, Toriel Sardinha, a Guarda é hoje fundamental para manter a cidade mais segura, complementando o trabalho da Polícia Militar. Vale lembrar que ela não substitui o trabalho da PM, nem deve atuar da mesma forma, mas sim colaborar, a sua maneira, dentro de suas possibilidades, para que os índices criminais caiam e a sensação de segurança aumente.

Manter os agentes sempre bem treinados e equipados é outro fator fundamental, já que eles precisam estar preparados para desenvolverem seu trabalho de forma eficiente e sem riscos, para eles próprios e para a população. 

Dessa forma ganha a GCM, ganha o município e ganha a segurança pública, que precisa ser tratada com atenção e como prioridade nas cidades do Alto Tietê, no Estado e em todo o Brasil.