Com a aprovação nesta semana da nova estrutura organizacional da prefeitura, Mogi deu um salto importante em direção a construção de uma administração mais enxuta, organizada, plural e transparente. O caminho é longo e esse foi apenas o primeiro passo, mas ainda assim muito importante, pois é preciso começar de alguma forma.

Ainda que tenha sido motivada inicialmente por uma determinação judicial, a reforma administrativa proposta pelo Exeutivo e aprovada pela Câmara finalmente "saiu do papel" e representa um importante movimento para que os serviços públicos sejam reorganizados e ampliados.

Novas coordenadorias tratando de assuntos relevantes, atuais e necessários estão sendo criadas, como a de Bem-Estar Animal, da Primeira Infância e da Cidadania e Inclusão Social, que visa a proteção de direitos humanos, igualdade, inclusão social e implantação e manutenção de políticas públicas para grupos socialmente marginalizados.

Segundo a Prefeitura de Mogi, desta forma, "com estas coordenadorias transversais, será possível prestar serviços e atendimento de forma mais assertiva a esses segmentos específicos da sociedade". E é exatamente isso que espera, inclusive servindo de exemplo para outras prefeituras da região. 

O Alto Tietê, com sua força econômica, atrativos e diferenciais em relação a outras regiões, tem potencial para se tornar referência de modelo de gestão, desinchando a máquina pública, criando serviços realmente eficientes e valorizando os servidores, sejam eles efetivos ou comissionados, desde que estejam capacitados para sua função e que trabalhem com dedicação e profissionalismo.

Com o crescimento das cidades, de suas populações e da demanda por serviços, a reforma administrativa se torna uma necessidade para que as políticas públicas realmente atendam as carências dos munícipes e para que os municípios estejam preparados para crescer e se desenvolver.

O caminho é demorado e longo, como já dissemos aqui, mas precisa ser trilhado de maneira consciente e sempre contando com a participação da sociedade civil, de entidades e do Poder Público.