Mesmo sem considerar os dados de dois Estados (São Paulo e Pará), o Brasil se mantém com média diária de mortes pelo novo coronavírus igual ou superior a mil. Nos últimos sete dias, foram 1.005 óbitos, segundo dados do levantamento realizado pelo consórcio de veículos da imprensa, que reúne Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL.
Pará e São Paulo não encaminharam os dados a tempo de entrar no balanço fechado às 20 horas, alegando dificuldades na plataforma. O país registrou ontem 897 mortes e 38.252 novas infecções em 24 horas. O balanço mais recente do Ministério da Saúde mostra ainda que 1.721.560 pessoas já se recuperaram do coronavírus em todo o país. No total, 88.634 vidas já foram perdidas por causa da Covid-19 e 2.484.649 pessoas foram infectadas.
O Brasil é a segunda nação do mundo com maior número de casos e mortes por Covid-19, atrás apenas dos Estados Unidos, com 4,3 milhões de infecções confirmadas e 149 mil óbitos, de acordo com a Universidade Johns Hopkins.
Vacina
Mais de 1 milhão de pessoas se candidataram para ser voluntárias nos testes da Coronavac, vacina chinesa que vem sendo testada no país desde a semana passada e é fruto de uma parceria do Instituto Butantan com a empresa Sinovac Biotech. A informação foi dada pelo secretário estadual da Saúde, Jean Gorinchteyn. Ao todo, 9 mil voluntários, somente profissionais da Saúde, vão receber a vacina em 11 centros de pesquisa - até setembro.
Ainda ontem, o instituto estatal russo de virologia Vector i anunciou testes clínicos - feito em humanos - da segunda candidata a vacina contra o novo coronavírus do país, segundo a agência de notícias RIA. Um registro governamental de todos os ensaios clínicos mostra que o teste é de uma vacina de peptídeo usando uma plataforma desenvolvida, inicialmente, para ebola.