Por determinação do Tribunal de Justiça Militar do Estado de São Paulo, a pedido do Ministério Público (MP), foi decidido ontem que três novas diligências serão realizadas para a apuração da morte de nove pessoas no baile funk na comunidade de Paraisópolis, na madrugada de 1º de dezembro do ano passado, na zona sul de São Paulo. Dentre os mortos estavam dois jovens moradores de Mogi das Cruzes.
O primeiro pedido do Ministério Público é direcionado para que todas as atas de reunião do Conselho de Segurança (Conseg) sejam unificadas ao inquérito que está investigando os óbitos ocorridos da tragédia.
Além disso, a promotoria estadual também solicitou a junção de todas as imagens de vídeo capturadas na rua Herbert Spencer, onde estava sendo realizado o bairro funk. Os anúncios convidando para o baile, disparados por diversas redes sociais, também deverão ser unificados com as imagens, para que os investigadores descubram os autores da organização do evento.
Por fim, a terceira exigência está voltada à descoberta de autorizações efetuadas por quaisquer setores públicos legítimos à realização dos bailes funks, sejam elas da prefeitura ou pela Polícia Militar do Estado de São Paulo.
Os dois jovens mortos no tumulto, moradores de Mogi, eram o Gabriel Rogério de Moraes, de 20 anos, e Bruno Gabriel dos Santos, 22. Eles foram pisoteadas durante a madrugada do dia primeiro de dezembro do ano anterior.
*Texto supervisionado pelo editor