No próximo mês, a Justiça deverá definir o futuro dos quatro acusados de terem fornecido uma arma e cerca de 50 munições para os dois atiradores do massacre na Escola Estadual (E.E) Professor Raul Brasil, há 7 meses. A informação foi trasnmitida ontem no Fórum de Suzano, durante a audiência de instrução e interrogatório com os quatro suspeitos. O quarteto, preso em Tremembé, foi levado ao Centro de Detenção Provisória (CDP) de Suzano, de onde falaram, por meio de uma vídeo chamada, com a sala de audiência no Fórum.
Durante a oitiva, foram ouvidas oito testemunhas, bem como os acusados: Cristiano Cardias de Souza, o "Borroso", de 47 anos, Adeilton Pereira dos Santos, 37, Geraldo de Oliveira Santos, o "Buiu", 42 e Marcio Germano Masson, o "alemão", 34.
Borroso é suspeito de ter vendido cerca de 20 munições e ter intermediado com os dois jovens a compra de uma arma calibre 38. Em sua defesa, o acusado informou que não sabia para o que seria utilizado a arma e as munições. Os acusados Masson e dos Santos estão envolvidos pelo fornecimento das 50 munições aos dois jovens,. Na audiência ambos negaram a acusação e disseram que somente Márcio que teria trocado o armamento com Barroso por peças de carros
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