Uma das necessidades primordiais da população certamente é a moradia. O déficit habitacional é uma realidade no país, o que torna fundamental a criação de iniciativas que transformem essa realidade e deem um teto para quem precisa. Em Mogi das Cruzes, com frequência temos visto casos de derrubada de imóveis em áreas ocupadas irregularmente, como ocorreu na Vila São Francisco, e neste fim de semana, no Jardim Layr.

Situações que mostram o agravamento e a urgência da questão habitacional na cidade, com certeza também impactada pela crise provocada pela pandemia do novo coronavírus (Covid-19), que fez com que muitas famílias perdessem sua fonte de renda, e não tivessem mais condições de arcar com o aluguel. Com certeza uma triste realidade não apenas local, mas de abrangência nacional.

Olhar para essas famílias, para as ocupações, ressalta a urgência de programas voltados para a questão habitacional, como o Programa Habitacional Mogi Meu Lar, lançado recentemente pela Prefeitura de Mogi. A iniciativa prevê a requalificação de moradias, a produção de novas unidades habitacionais, a abertura de um novo cadastro municipal de Habitação, o lançamento de um portal da Habitação e também o avanço no programa municipal de regularização fundiária.

Uma das primeiras etapas do programa municipal começou no último sábado, com a presença do presidente da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU), Silvio Vasconcellos, e o lançamento do programa Viver Melhor na cidade, primeira beneficiada na região. Mais de 700 imóveis de locais considerados precários na Vila Estação, Jundiapeba e Vila Nova União, vão ser recuperados tanto internamente como externamente. Em todo o Estado, serão mais de 17 mil unidades recuperadas.

Iniciativa necessária que interfere diretamente na qualidade de vida dos munícipes. Morar em um local em condições adequadas é sinônimo de saúde também. Claro que ainda há muito a ser feito, e ações ainda no papel cdo programa da Prefeitura, mas é fundamental dar o primeiro passo, o que deve impactar milhares de pessoas que vivem em regiões de vulnerabilidade social na cidade.