A alta carga de impostos sempre foi um tema debatido nas diferentes esferas, porque impacta desde o consumidor final até o fabricante, e antes dele o vendedor da matéria-prima a ser usada, ou seja, toda cadeia de produção e consumo convive com impostos que vão se sobrepondo e aumentando o custo de cada item produzido e até mesmo dos serviços prestados.
Frequentemente a reportagem do Mogi News/Dat analisa os dados do Impostômetro, criado pela Associação Comercial de São Paulo, e é frequente o aumento na arrecadação a cada período. Da mesma forma, segundo dados da Receita Federal, divulgados pela Agência Brasil, os tributos que incidem sobre a renda e o lucro contribuíram para o aumento da arrecadação, com um crescimento de 6,92% no comparativo entre março deste ano e o mesmo período de 2021. O total arrecadado apenas no primeiro trimestre foi de R$ 548,13 bilhões, uma alta ainda maior de 11,08% sobre os primeiros três meses de 2021.
Os números impressionam e mostram que ainda há muito a ser feito. A máxima de que não falta exatamente dinheiro na esfera pública, mas sim uma boa gestão se revela cada vez mais verdadeira. E em ano de eleição é importante a reflexão sobre o que queremos para o nosso Estado e o país, e também acompanhar de perto o que tramita e se planeja no Legislativo estadual e federal. Ainda não é raro não lembrar do deputado estadual ou federal a quem entregamos o voto, ou até mesmo de um vereador quando as eleições são municipais.
Enquanto tantos de nós negligenciarmos o papel como cidadão e eleitor, continuaremos na roda viva de impostos pagos e pouco retorno. Quem dera os serviços públicos evoluíssem da mesma maneira, assim como cresce a arrecadação de impostos, faça chuva ou faça sol.
O dinheiro pago em tributos das mais diferentes formas e pelos mais diferentes setores, precisa se refletir na melhora da infraestrutura das cidades, na qualidade do ensino e dos serviços de saúde, entre outros segmentos que tanto precisam de mais recursos para serem aprimorados.