Enquanto o Brasil e o mundo estão preocupados com os preços dos combustíveis fosseis, existe uma revolução em curso, o carro elétrico. Embora de pequenas dimensões no Brasil, o carro elétrico já é uma realidade nos Estados Unidos e na Europa.
Aos poucos começamos a assistir a proliferação de carros elétrico no Brasil, onde já notamos a presença de carregadores elétricos em shoppings e em outros endereços comerciais. Dentro de décadas o carro a combustão será sucata ou uma peça de colecionador, assim como aconteceu com os computadores, celulares e outros equipamentos.
Questões como a poluição gerada pela queima do diesel serão coisas do passado, porem novos problemas surgirão, como o abastecimento da frota através da rede de energia. Um dos grandes problemas atuais do Brasil é a rede de reabastecimento de carros elétricos devido a sua baixa autonomia.
No futuro, os postos de combustíveis provavelmente se tornarão pontos de recarga elétrica de veículos, seja por cabo ou por indução, como já acontece com alguns celulares. Em breve os preços dos combustíveis fosseis não será mais uma preocupação, a preocupação será o preço da energia elétrica e os pontos de recargas para os veículos.
No Brasil já há um movimento de produção de ônibus movidos a energia elétrica, assim como pequenos caminhões que já são produzidos pela Volkswagem do Brasil. Massificação na fabricação de ônibus e caminhões tornará a tecnologia mais acessível e unificada, provavelmente a autonomia desses veículos será a próxima revolução tecnológica, dispensando a utilização de motoristasw.
Ao invés de nos preocuparmos com a Petrobras e o refino de combustíveis fosseis, devemos nos preocuparmos com a matriz energética brasileira, a distribuição de energia, a fabricação e manutenção de baterias para automóveis e a criação de pontos de recargas. Assim a nova preocupação do Mundo e do Brasil será a fonte de energia, os pontos de recarga, a transmissão de energia e as fontes renováveis, o que nos obrigará a buscar fontes como energia fotovoltaicas (solar, eólica e outras fontes que não a hidroelétrica) que é de altíssimo custo para produção e transmissão.
Cedric Darwin é mestre em Direito e advogado