A nossa civilização vai melhorar quando atingirmos outros níveis, entre ele está a coleta seletiva do lixo. Já existem iniciativas na região que se valem da coleta seletiva e dão um destino melhor para esse tipo de lixo, que por muitas vezes pode ser reciclado.
Com o lixo orgânico ainda temos um grande caminho pela frente, afinal não faz o menor sentido pegar os restos que não podem ser reciclados e simplesmente jogar em um aterro. O destino desse montante deve ser mais bem elaborado, mas ainda não chegamos neste patamar.
Voltando aos recicláveis, as iniciativas feitas na nossa região e demais locais do Estado e do país merecem ser incentivadas. Outras coisas que também podem ser recicladas, mas que antes eram simplesmente descartadas nas ruas de qualquer cidade, longe das vistas das autoridades, são os restos de construção, móveis e vidros. Muito disso, até bem pouco tempo, era jogado em locais com mato alto e longe da circulação de pessoas, mas agora, com as estruturas chamadas de ecoponto, é possível fazer um descarte mais correto, que não agride os municípios.
Itaquaquecetuba vem apostando nisso, e está correta. O Alto Tietê e a cidade de São Paulo sempre sofrem com as chuvas de verão, entre outros problemas causados pelas tempestades estão os alagamentos, que boa parte ocorre em razão justamente destes restos de obras e móveis atirados às ruas. Apesar dessa mudança nos municípios, ainda é possível ver descartes irregulares. Na divisa entre Poá e Ferraz, por exemplo, era comum encontrar esses descartes feitos à beira da linha da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).
Os ecopontos vieram para isso, para acabar com essa péssima tradição popular de jogar essas coisas na rua. Agora é esperar para que isso seja difundido e aplicado pelos moradores da região cada vez mais. O descarte nos ecopontos ajuda a melhorar as condições das cidades, contribui para evitar alagamentos e acidentes, por isso é importante que programas como esses sejam ampliados e aplicados nos dez municípios do bloco regional.