Neste mundo apressado, necessário se faz planejar a fim de estabelecer prioridades na escolha entre o importante e o urgente. Planejamento: produz o bom uso do tempo. O nosso tempo é consumido na base de 60 segundos a cada minuto. A única coisa que somos realmente capazes de controlar na vida é o nosso próprio tempo.
Princípio de Pareto, economista e sociólogo: em geral, 20% do esforço inicial despendido na realização de um trabalho geram 80% dos resultados e, inversamente, os restantes 80% de esforço despendido só geram 20% de resultados devido o cansaço físico e mental. Frase do Barão de Itararé: "De onde a gente menos espera é que não sai nada mesmo". Uma soneca, um cafezinho, uma caminhada fazem iluminar, de novo, o painel mental.
De acordo com Edwin Bliss, autor do livro Administração do Tempo, todas as coisas na vida, inclusive o trabalho, podem ser divididas em quatro categorias: 1 - importantes e urgentes; 2 - importantes e não urgentes; 3 - urgentes, mas não importantes; 4 - nem importantes e nem urgentes. A maioria das pessoas dá prioridade ao item 1 e não faz as coisas do item 4. Há desperdício de tempo ao nos dedicarmos às tarefas do item 3 e deixarmos de executar as tarefas do item 2.
O racional e o produtivo seria agir de forma contrária. Não é a quantidade de tempo que dedicamos a um problema que vai resolvê-lo, mas a qualidade da capacidade de concentração. Pessoa dispersiva sai com frequência do foco útil da atenção para devanear em coisas inúteis e depois retornar. O ato de delegar gera economia de tempo. Ser eficiente é fazer as coisas certas que fazem acontecer. Arquivo e documentação: Em caso de dúvida deve-se jogar tudo no lixo, evitando o arquivamento de quase tudo. Se possível utilize o ciclo circadiano do seu organismo, períodos do dia que faz as tarefas renderem mais. Um pouco de tensão na execução das tarefas, sem ser estresse, é natural e benéfica, produz maior energia muscular e emocional. A reta é a tarefa e o lazer são as curvas, use as duas.
Mauro Jordão é médico