O ano nas ruas da região começou melhor do que 2021, isso porque a quantidade de pessoas que morreram nas ruas do Alto Tietê em janeiro passado foi menor do que o mesmo mês de 2021. Como já dissemos em outros editorias, a queda de uma quantidade falecimentos em relação a uma quantidade maior de mortes constatada em outro período não deve ser comemorada, afinal, pessoas continuam morrendo de forma violenta, o que continua a ser inadmissível para um país que almeja ser reconhecido como grande, ainda mais no trânsito, espaço muito violento e com motoristas com a "síndrome do Pateta", isso ainda é muito pouco. O ideal seria zero mortes, mas sabemos que esta meta é inalcançável.
Ainda assim a notícia chama atenção pela redução, que passou de 12 para dez. Pode parecer pouco, mas são duas vidas que não foram desperdiçadas de forma violenta. Ainda é muito cedo para dizer que este começo de ano será mais tranquilo para quem utiliza as ruas, em poucos dias teremos o Carnaval e muito embora não haverá desfiles ou blocos na maioria dos municípios, o ponto facultativo será mantido pela maioria deles e, consequentemente, teremos mais pessoas viajando durante os quatro dias de folia.
No caso do Carnaval o cuidado deve ser redobrado, pois além da "síndrome do Pateta", há aqueles que abusam da bebida e acham que estão em condições de conduzir um veículo porque, segundo parte destes motoristas é possível dirigir melhor com álcool no sangue. É claro que essa informação não encontra respaldo nem na ciência e nem na Justiça.
Tentar manter os níveis de acidentes de trânsito no menor possível é uma obrigação de todos, não só do público que mora no Alto Tietê, mas de todos os brasileiros. É dirigindo, tomando ônibus ou caminhando nas ruas que passamos boa parte do tempo em razão dos deslocamentos do dia a dia e este espaço tem de ser um lugar de respeito para que haja os menores riscos para todos os usuários da via. Tomara que este índice apresente dados cada vez menores ao longo deste ano.