Numa série de filmes por nós assistidos, cujo tema é a comemoração festiva do Natal, nenhuma vez e em qualquer circunstância foi citado o nome de Jesus. Que povo é esse que comemora suas datas festivas e cívicas, porém, se esquece de celebrar o aniversário do rei?
No tempo do nascimento de Jesus o poder das armas do Império romano pressionava a todos a adorar o "divino" César; e este aquietava a miséria e a revolta do povo, por causa dos altos impostos, oferecendo-lhe a "política do pão e circo", porque era com que mais as pessoas se preocupavam: alimento e divertimento.
O ensino da escola da vida tem mudado muito nas últimas décadas; antes sempre se ensinava que o prazer era o prêmio pelo dever cumprido, mas hoje a nota mais alta, como se tem visto, se dá a afirmação: primeiro o prazer, depois, se possível, o dever..
A geração jovem do pós-guerra encontrou um campo devastado de esperança no futuro e se limitou a afirmar que amar é viver sem se importar demais com as fronteiras limitantes da moral, erguendo a bandeira existencialista de Sartre da liberdade sem censura. Em decorrência disso houve o distanciamento do jovem da Igreja e dos princípios da fé cristã.
A longa viagem dos magos, que vieram do oriente para adorar o menino Jesus, trouxe preocupação para o rei Herodes. Ele soube que eles inquiriam na cidade de Jerusalém: "Onde está o recém-nascido Rei dos judeus? Porque vimos a sua estrela no Oriente, e viemos para adorá-lo"; então, convocou todos os sacerdotes e escribas e indagava deles onde o Cristo deveria nascer. Em Belém da Judéia, responderam, conforme a profecia de Miquéias 5: 2: "E tu, Belém, terra de Judá, não és de modo algum a menor entre as principais de Judá; porque de ti sairá o Guia que há de apascentar a meu povo, Israel".
O rei Herodes, embusteiro e receoso de ser destronado enviou os magos a Belém para encontrá-la, adorá-la e avisá-lo para que a adorasse também, porém, avisados em sonho da má intenção do rei regressaram por outro caminho a sua terra.