Aos poucos, a roda da economia movida pelo consumo interno está voltando a girar, reabrindo novas oportunidades fechadas durante a pandemia da Covid-19 e trazendo um pouco de esperança à população do Alto Tietê.
Segundo reportagem da edição de ontem do Grupo Mogi News, baseada nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), Mogi das Cruzes gerou 663 vagas de emprego em agosto. Este foi o segundo mês consecutivo que a cidade manteve o saldo positivo.
Juntas, as cinco cidades mais populosas do Alto Tietê - Mogi das Cruzes, Itaquaquecetuba, Suzano, Ferraz de Vasconcelos e Poá - geraram 1.989 empregos no mês de agosto, na comparação com o julho foram 1.798, a diferença representa um crescimento de 10,6%,
Individualmente, Itaquá foi o município que mais criou empregos no mês de agosto, foram 835 vagas. Por sua vez, Ferraz gerou 286 novos postos, Poá criou 114 oportunidades e, por fim, com o menor saldo da região, Suzano consegue 91 novos postos de trabalho.
Em Mogi, no entanto, o resultado, foi 16,4% menor do que o observado em julho, quando a cidade havia gerado 794 postos de trabalho.
Longe de um cenário perfeito, em que o desemprego não é uma realidade, os números apresentados pelos municípios da região são bons, pautados em uma recuperação tímida mas visível. Pelo desempenho dos municípios, principalmente nos últimos dois meses, por exemplo, as vagas estão voltando a surgir e o desemprego diminui levemente.
Entretanto é importante salientar que uma parte dessas vagas são aquelas fechadas durante a pandemia, que retornaram após a retomada das atividades comerciais. Portanto, é cedo para falar que os impactos da pandemia foram superados e a região vive um novo momento em relação à geração de emprego.
Fato é que a situação, que não trazia esperança para quem precisava de uma vaga de emprego, aos poucos começa a se desenhar de outra forma, trazendo luz no fim do túnel.
Certo é também que as medidas adotadas por governantes atualmente serão determinantes para que essa retomada na geração de emprego e consequentemente da economia seja mais acentuada ou tímida.