Quantas pessoas conhecemos que preferem ir à padaria que fica perto de casa, de carro, em vez de fazer uma caminhada? Ou usar a escada rolante ou elevador ao invés de subir um ou dois andares de escada? Isso pode ser o sedentarismo, que é a falta ou ausência de atividades físicas, resultando em um gasto calórico reduzido. Uma pessoa é considerada sedentária quando não consegue gastar o mínimo de 2.200 calorias por semana. O indivíduo ativo deve gastar no mínimo 300 calorias por dia.
É muito comum observar na saúde pública a pouca preocupação destinada ao sedentarismo, na maior parte das gestões públicas se fala de atividades esportivas como prática para combater o sedentarismo, mas sabemos que na verdade sedentarismo é última preocupação dos gestores e é onde alguns deles não conseguem enxergar que um cidadão sem sedentarismo irá um número muito menor de vezes ao hospital ou mesmo em uma consulta clínica, ou melhor, ainda poderá não precisar usar medicamentos para controlar doenças como diabetes e hipertensão arterial.
O sedentarismo não acomete apenas os adultos, ele também é bastante comum na infância e na adolescência, trazendo consequências para a vida adulta. Uma criança sedentária pode tornar-se um adulto obeso. Porém, as crianças magras também podem sofrer as consequências do sedentarismo.
Muitas crianças e adolescentes substituíram o ato de brincar soltos em quintais, ruas, praças ou parques por assistir TV, jogar videogames, usar computadores e tablets. Além da falta de atividades, crianças e adolescentes tendem a se alimentar de mais doces, chocolates, biscoitos e refrigerantes, o que contribui para a obesidade. Algumas das consequências do sedentarismo são perdas de força física, atrofia muscular, surgimento de doenças metabólicas e vasculares como diabetes, hipertensão e infarto do miocárdio.
Para sair do sedentarismo é necessário dar início à realização de atividades físicas. Elas podem iniciar de forma leve e aumentar de intensidade com o tempo.