Depois de um trauma ou uma torção, podemos ter de usar uma imobilização. Em especial nos casos em que o trauma resulta em fratura, é de fundamental importância a colaboração do paciente na manutenção da imobilização até o final do tratamento. O gesso, que ainda é o mais comum imobilizador, apesar de existir novos mecanismos no mercado, serve para manter a posição do local afetado em repouso ou na posição de redução, imobilizando uma articulação acima e outra abaixo da área a ser tratada.
Fratura é uma rachadura ou quebra de um osso. A região lesionada dói, principalmente no momento que for usada e na maior parte das vezes ocorre inchaço e pode apresentar hematomas ou ter aspecto distorcido, flexionado ou fora do lugar, pode ocorrer presença ou desenvolvimento de outras lesões, como danos em vasos sanguíneos e nervos, síndrome compartimental, infecções e problemas articulares duradouros.
A maioria das fraturas cicatriza bem e causa poucos problemas, mas o tempo que demora a cicatrizar varia, dependendo de muitos fatores, como idade, tipo e gravidade da lesão.
Os ossos são parte do sistema musculoesquelético, que também inclui os músculos e os tecidos que os ligam (ligamentos, tendões e outros tecidos conjuntivos, chamados tecidos moles). Essas estruturas tornam o corpo estável e permitem os movimentos. Além de fraturas, existem as entorses, estiramentos e tendões rompidos que são chamados de lesões dos tecidos moles.
Quando a fratura danifica seriamente outros tecidos, incluindo a pele, os nervos, os vasos sanguíneos, os músculos e os órgãos, pode complicar o tratamento e causar problemas temporários ou permanentes. A recuperação dessas deve ser acompanhada por ortopedistas e fisioterapeutas, mas havendo complicações em outras estruturas, vísceras, nervos ou vasos sanguíneos são de suma importância a busca de outros especialistas para conduzir o tratamento de forma multiprofissional, desta maneira o resultado será mais satisfatório.