É o fim dos correios? Hoje os e-mails e Whatsapp substituíram os correios. Chega o Natal e ninguém mais envia cartão de boas festas, tudo é feito pelo celular. Os e-mails com a rapidez da velocidade da luz resolve tudo. Há empresas de ônibus que possuem serviços de transporte de encomendas, que é muito mais rápido. As empresas não podem levar cartas.
Os Correios detêm o monopólio de cartas e telegramas. Os Correios comemoram 357 anos de criação, mas perderam o seu papel. O volume de correspondência caiu. Virou uma cara entregadora de encomendas. Esta estatal mantém mais de 100 mil funcionários e recheada de cargos comissionados, com diretores, conselheiros superintendentes, assessores e dirigentes "aspones" (conforme detalhou o jornalista Nelson Gonçalves, de São José do Rio Preto).
Tudo com altíssimos salários, acima dos R$20 mil. O salário mais baixo é de R$1.706,00, mas com direito a segurança-saúde e vale alimentação-refeições que podem chegar a mais de um R$1 mil mensais, além de participação nos lucros e resultados. Em 2019 o faturamento foi de bilhões de reais.
Os Correios perderam o objetivo. Criado em 1663, durante o Brasil colônia. Hoje é um mundo de velocidade. Quando o Brasil foi descoberto, a carta que Pero Vaz de Caminha escreveu demorou meses para chegar a Portugal, mas quando estourou a bolsa de Tóquio e Hong Kong no final da década de 90, cinco minutos depois o mundo inteiro sabia. Na explosão e atentado das torres gêmeas em Nova York, em 11 de setembro, assistimos ao vivo.
Assim, com internet, Whatsapp, satélites, TVs a cabo e celular que se fala em tempo real com qualquer país do mundo. É a ultra modernização e as novas tecnologias que surgiram e vão continuar cada vez mais sofisticadas. É maravilhoso poder falar e ver um amigo ou familiar pelo celular através, do "face time". Então, em conclusão, se preparem pois os Correios estão chegando ao fim assim como os caixas físicos dos bancos. Tudo será eletrônico, menos o sepultamento dos seres humanos.