À espera de ser preenchido, espaço em aberto existe em qualquer lugar. Em se sabendo ver por meio dele, a inteligência pode se revelar, ou ainda não deu uma volta no quarteirão de seu bairro? Com isso nada de imprevisível pode ser esperado num encontro com Ella.
Sem ser questionada afirma que o seu passatempo favorito é, ao ter tempo, deixar o tempo passar! Aproveitar o tempo que lhe é oferecido, ou ganhar tempo, sob circunstâncias desfavoráveis, para não viver a contratempo, onde nada de convencional, é capaz de alguém cativar! Para que não reste qualquer dúvida, deseja tanto que respeitem sua liberdade, que é capaz de não respeitar a dos outros! Sob o respaldo da segurança, admite que toda admiração é um amor congelado. Preferia ter sido infeliz por uma boa razão, do que ser feliz por uma má!
Aos menos avisados afirma que só sabendo encontrar as portas atrás de nós é que se abrem as janelas do futuro. Cuidado, as portas do futuro exigem um cuidado maior! Talento, educação e obstinação, incluídos! Para lembrar que todo vestido carece de amplo sentido, seja ele de que grife for, exceto de inspirar nos homens o desejo de tirá-lo. Ao mesmo tempo afirma que nenhuma mulher gosta de usar um vestido usado por outra!
Espaço, para sugerir que em termos de música, para Ella, o jazz é uma inquietação acelerada, obrigando a alma a se revelar! Com base em tudo isso, a felicidade para Ella consiste em gozar de boa saúde, em dormir, sem receio de qualquer pesadelo, principalmente envolvendo políticos safados, e acordar sem angústia, com um céu azul de plantão, percebido através da janela do quarto.
Sobre as pessoas que gostam de registrar experiências cotidianas ou imaginadas, pela via da escrita, e se arvoram de escritores de livros, crônicas e que tais, poucas vezes são intelectuais. Intelectuais são todos aqueles poderosos que falam sobre os livros que os outros escreveram. Aos excluídos da intelectualidade, recomenda ser mais conveniente, ler bons livros, e tirar boas lições dos mesmos, do que tentar escrever um!