Semana que passou, conversava com meu amigo, um dos "Zés" que formam esse país de periféricos e desnutridos, quer física, quer intelectualmente. Com um certo alívio confessou-me que se fosse vítima de Covid-19, como mostrou o presidente, tomaria Cloroquina, e se curaria no dia seguinte.
De fato, a grande farsa, o posar como garoto propaganda do máximo mandatário provocou efeitos, ente eles, o de, com "resquícios" de burlesca verdade, possibilitar a venda do medicamento - com milhões de cápsulas armazenadas - condenado veementemente, pelos mais sérios órgão da saúde em nível mundial.
Mas, enquanto com sorrisos inapropriados e aparência saudável, ao que tudo indica, engambelava, produzia mal imenso, principalmente entre aqueles que, ignorantes, têm como "verdade sabida", as regras e exemplos provenientes das autoridades superiores.
Ao invés de providenciar Ministro condigno, mantém o "carroceiro", com mandato tampão que se prolonga por mais de dois meses.
Detalhe que não se pode esquecer: ao tempo em que se dirige a Saúde, o senhor Pazuello não larga o osso, aguardando a promoção para General de Exército - quatro estrelas -, para, só então, pedir demissão.
Assim, embora magistrado deva falar nos autos, não se pode negar as verdades contidas no pronunciamento do Ministro Gilmar Mendes, quando, em alto e bom tom proclamou que, ao perdurar tal estado de coisas, o Exército está se associando a visível genocídio no país.
Ou não seria genocídio se constatar, como enunciam as manchetes, que, pelos fatos antes exposto ou outros que tais, os arrabaldes mais pobres, onde a desinformação campeias, são os mais afetados pelas desgraças do vírus? Ou não merece crítica o fato de a Força manter em suas fileiras militar da ativa com relação direta pelas perdas em vidas dos indigentes que, de antemão já se sabe, serão vítimaas nas populações mais carentes?
Não se venha agora com reuniões do alto oficialato clamando por desculpas! Gilmar tem razão!