O coronavírus no mundo desencadeou mudanças nas formas de trabalho de muitos profissionais. Antes, restrito a alguns, o home office virou realidade na vida de milhares de trabalhadores. Claro que nem todas as profissões podem migrar para o formato a distância, mas muitos serviços de escritório, vendas, consultorias, assessorias, reuniões, cultos religiosos, aulas e até atividades físicas por videoconferência estão se adequando a essa modalidade virtual.
Assim, é preciso usar estratégias de comunicação à distância ou plataformas até então desconhecidas. O que não se pode esquecer é que o empregado mesmo não estando na empresa o empregador deverá adequar o ambiente de trabalho dos seus funcionários, pois o posto de trabalho desses indivíduos serão suas casas ou ambientes distantes da empresa e aglomerações, por isso, a importância de um ergonomista conhecedor de biomecânica humana para realizar uma análise das demandas físicas exigidas durante a execução do trabalho em home office.
Nessa análise ergonômica do trabalho identificam-se as medidas corporais do trabalhador, medidas do ambiente de trabalho, adequação de mobiliário, descrição da atividade executada contabilizando os movimentos de maiores repetições, iluminação do ambiente, ruídos, temperatura, umidade, exposição a microrganismos, ou seja, não se limita em só permitir que o trabalhador execute suas tarefas de casa, ou mesmo, enviar uma nova cadeira sem critério algum de avaliação ergonômica e biomecânica do indivíduo.
Trabalhar em casa exige os mesmo cuidados que trabalhar internamente na empresa, e ao contrário do que muitos pensam, estudos já relatam que trabalho home office concentram-se uma maior demanda de atividades. E, para aqueles profissionais liberais ou voluntários que também estão aderindo a essa nova forma de trabalho, é necessário, buscar uma consultoria e assessoria em saúde para adequar seu ambiente de forma funcional, evitando danos futuros a sua saúde.