Com o início da retomada é necessário um plano de estímulo às atividades visando o rápido reaquecimento da economia. Milhares de pequenas empresas fecharam as portas, milhares de pessoas perderam seus empregos formais e o clima geral é de desconfiança e incerteza. É fundamental que o governo federal tenha um plano de incentivo.
É necessário crédito e investimentos para retomada do crescimento. Sem um estimulo forte e centralizado que impulsione o consumidor, o industrial, o comerciante e o investidor, o marasmo alongará os efeitos deletérios da pandemia e da quarentena.
Infelizmente não houve mudança de postura em relação à crise sanitária e nem haverá, o povo tem que se cuidar sozinho. A esperança é que haja uma preocupação e um plano ao menos para saúde econômica do país. Infraestrutura viária, saneamento básico universal, a universalização do acesso a internet e principalmente a reindustrialização brasileira. Precisamos de incentivos reais para os investimentos privados sem desprezar ou subestimar o investimento público.
O fato é que será necessário investir para fazer a economia girar novamente o mais rápido possível. Se nada for feito, assistiremos à extinção de mais empregos formais, de empresas e a ausência de investimentos. Trégua na guerra política para uma ação coordenada entre todos os poderes e todas as esferas de governo para tapar o rombo no casco do navio chamado Brasil, é isso ou o naufrágio. A economia não se move apenas com o otimismo da reabertura das atividades é necessário demonstrar que essa reabertura terá um plano de crescimento sustentável. Esperar que tudo aconteça sozinho pelo próprio mercado é subestimar os impactos negativos da pandemia e do isolamento na atividade econômica. Já que não fez nada para combater a pandemia que agora o faça para retomada econômica, algo que sempre desejou e pregou, mas que fica apenas no campo das ideias e do discurso. Precisamos de um plano e não só isso, de colocá-lo em ação, com a bola Paulo Guedes.