A Índia registrou seu maior número de novos casos de Covid-19 em apenas um dia e, com a atualização, ultrapassou o Reino Unido e se tornou o 4º país com mais infectados no mundo, atrás de Rússia, Brasil e Estados Unidos, a sequência do terceiro para o primeiro. Nas últimas 24 horas, mais 10.956 indianos foram contaminados pelo coronavírus, segundo os registros oficiais, que agora contabilizam 297.535 infecções no país. A contagem de óbitos na Índia chegou a 8.498.
Os números registrados ontem na Índia alimentam a possibilidade da nação retomar o lockdown dias após ter liberado a população e a economia locais a retomarem suas atividades. Nesta semana, o governo indiano optou por permitir a reabertura da maior parte dos locais de trabalho e pontos comerciais, bem como a circulação do transporte público nas cidades do país, mesmo com autoridades de saúde recomendando o contrário.
Segundo o Ministério da Saúde da Índia, os municípios que apresentaram maiores altas de contágio foram Mumbai, Chennai e a capital Nova Délhi.
Outros países
Logo à frente da Índia no número de casos, a Rússia registrou ontem mais 8.987 contaminações pelo novo coronavírus, fazendo com que o total no país chegue a 511.423.
O governo russo ainda afirmou que 183 pessoas morreram pela doença nas últimas 24 horas. O país já confirmou 6.715 óbitos pela Covid-19 desde o início da pandemia.
Pequim, capital da China, registrou ontem mais dois infectados pelo coronavírus. Com isso, a cidade chega ao segundo dia seguido com confirmação de novos casos, após passar quase dois meses sem reportar contaminações. Na quinta-feira, a cidade havia registrado mais um infectado. Os novos casos desta semana fizeram o governo da capital chinesa desistir do plano que previa reabrir as escolas de Pequim.
Na América do Sul, um dos países mais atingidos, além do Brasil, é o Chile. Nas últimas 24 horas, o país teve 6.754 novos casos de contaminação pela Covid-19 e 222 mortes. No total, são 2.870 óbitos desde o início da pandemia. O país é o 13º em número de casos no mundo, com 160.846 contaminados, segundo ranking da Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos.
Para o ministro da Saúde, Jaime Mañalich, junho será, provavelmente, o mês mais crítico para o país. "Foram 100 dias difíceis. O que essa pandemia significou para os cidadãos vai marcar a história do século 21", disse.