Entre 2017 e 2019, mais de 321 mil hectares de floresta foram desmatados ilegalmente na Amazônia. O número foi levantado pelo Ministério Público Federal (MPF), que há três anos montou uma força-tarefa para organizar ações contra suspeitos pela degradação da floresta.
Só em maio, o MPF ajuizou 1.023 ações civis públicas contra 2.262 pessoas. Ao todo, as ações cobram mais de R$ 3,7 bilhões de indenização pelos danos causados, além da reparação das áreas.
O terceiro ano do Projeto Amazônia Protege, que conta com a participação de 25 procuradores da República, mapeou áreas de 60 hectares ou mais desmatadas entre agosto de 2017 e dezembro de 2019.
Os laudos, produzidos a partir da análise de imagens de satélite e do cruzamento das informações com bancos de dados públicos, identificaram ações ilegais em sete estados: Acre, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia e Roraima. (E.C.)