As altas chamas da fogueira epidêmica, que estão consumindo muitas vidas pelo país, são impossíveis de ser arrefecidas devido a politicagem das três esferas do governo, que fizeram da campanha de combate ao coronavírus um palanque de campanha política, em ano eleitoral.
O presidente quer provar que as chamas da epidemia no Brasil estão se extinguindo ao tentar esconder o número real de mortos - 42 mil; contaminados - 806 mil; recuperados - 397 mil. O Estado, por não informar, é mais nocivo do que a doença. Por não termos um ministro da Saúde médico ocorrem muitas atitudes não casadas com a ciência médica.
Os quatro países onde os casos de Covid-19 mais aumentaram são Brasil, EUA, Rússia e Reino Unido, todos dirigidos por homens que são populistas liberais que tendem a rejeitar opiniões científicas e a promover teorias de conspiração. Eles alegam possuir um tipo de sabedoria de senso comum e criticam cientistas, intelectuais e especialistas por não ter. Isso não funciona muito bem com a Covid-19. Na América Latina dos 292 milhões que representam a força de trabalho 158 milhões de trabalhadores agem na informalidade, número que pode aumentar após a pandemia. Seria esse o principal entrave que impede esses países pobres de incrementarem medidas eficazes de combate ao covid 19.
Dr. Dan Barouch, imunologista viral do Centro Médico Beth Israel, em Boston, em seus estudos revela que uma pessoa infectada pelo vírus, quando tosse, espirra, canta e fala, e mesmo com respiração ofegante, ela expulsa do sistema respiratório milhares de partículas maiores e menores carregadas de vírus. As partículas maiores são pesadas e flutuam até o chão e não penetram nas máscaras cirúrgicas, mas as menores, com diâmetro inferior a 5 microns, podem permanecer no ar por horas e potencialmente mais infecciosas do que as gotículas maiores, porém, conteriam, talvez, 1 milhão de vezes menos vírus que as maiores, de 500 microns.