O jornalista e escritor Gilberto Dimenstein morreu ontem, em São Paulo, aos 63 anos, vítima de um câncer de pâncreas, com metástase no fígado. Ele deixa mulher, dois filhos e um neto. Dimenstein foi diretor da sucursal do jornal Folha de S.Paulo em Brasília e, nos últimos anos, dirigia o site Catraca Livre.
O escritor ainda trabalhou nas revistas Veja e Visão e nos jornais O Globo, Correio Braziliense, Jornal do Brasil e Última Hora. No rádio, fazia comentários na rádio CBN. Depois que descobriu o câncer, no ano passado, costumava falar da doença em entrevistas e preparava um livro sobre a experiência.
Dimenstein ganhou duas vezes o principal prêmio nacional de jornalismo, o Esso, em 1988, na categoria principal, com a reportagem A Lista da Fisiologia, e, no ano seguinte, na categoria Informação Política, com O Grande Golpe. Preocupado com o tema da educação, ajudou a criar a Agência de Notícias dos Direitos da Infância (Andi). (E.C.)