Num trecho do discurso de posse de John F. Kennedy, ele abre espaço na mente de cada cidadão norte-americano inserindo esse dilema: "Não pergunte o que seu país pode fazer por você. Pergunte o que você pode fazer por seu país". Kennedy, naquele momento, convoca o povo a uma avaliação do muito que já recebeu do seu país em segurança e prosperidade, e partindo daí que todos se erguessem para dar o melhor em beneficio da nação.
Um provérbio popular, muito citado, diz que o inferno está cheio de boas intenções, daqueles que só falam, porém, não praticam. Numa calamidade de pandemia em que estamos vivendo aflora à superfície a realidade das nossas reflexões sobre ética, e somos desafiados a praticá-las, por solidariedade, em benefício do bem comum. Jesus, enquanto entre nós, foi exemplo prático de como amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos.
Há um dilema ético espiritual em muitos, mesmo após muitos anos na igreja, na decisão de continuar se servindo, de forma pragmática, de Deus ou de buscar servi-Lo por amor e não apenas por interesse. Na realidade, a maioria busca as bênçãos e se esquece do abençoador. "De fato, sem fé é impossível agradar a Deus, porquanto é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que Ele existe e que se torna galardoador dos que O buscam" Hebreus 11: 6.
A grande diferença do cristianismo de outras religiões é que o nosso Deus é um Deus pessoal que conhece cada célula do nosso corpo, o nosso nome, o que somos, o que temos em nosso viver no passado, no presente e no futuro, e mais, Ele nos ama, nos perdoa e nos salva. Qual amigo melhor haveríamos de ter senão Ele para nos ajudar a atravessar este vale da sombra da morte na cruel pandemia que nos ameaça todos os dias?
Apaga da tua mente esse rastro de ansiedade, dúvidas e medos reservando um tempo diário para estar em conversa, em secreto, com o Deus pessoal da tua vida. Salmo 37: "Descansa no Senhor, e espera Nele... e Ele te concederá os desejos do teu coração".