Os diretores da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) discutem hoje se liberam a aplicação de testes rápidos de coronavírus em farmácias. Atualmente, testes rápidos são aplicados em ambiente hospitalar e clínicas das redes pública e privada. A proposta será levada pelo presidente substituto da agência, Antonio Barra Torres.
Segundo integrantes do governo, a cúpula do Ministério da Saúde chegou a resistir à proposta, mas passou a apoiá-la recentemente O novo ministro da Pasta, Nelson Teich, tem dito que melhorar o grau de informação sobre a doença no Brasil é pilar de sua estratégia de resposta à pandemia, que tem como um dos pontos a saída do distanciamento social, como defende o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido).
O receio de autoridades, como a Organização Mundial de Saúde (OMS), é que testes rápidos têm alto índice de "falso negativo", se aplicado nos primeiros dias de sintomas. (E.C.)