O presidente da Caixa, Pedro Guimarães, disse ontem que o governo considera pausar as prestações de imóveis por até seis meses. Inicialmente, foi postergado o pagamento por dois meses - pedido já feito por cerca de 800 mil famílias. Agora, o governo ampliará o prazo para três meses.
"Se a crise se intensificar, vamos continuar postergando parcelas em todas as linhas. Pode chegar a até seis meses", declarou Guimarães. Ele destacou que os juros do cheque especial e o rotativo do cartão de crédito chegaram na quinta-feira a 2,9% ao mês, mas que a intenção é reduzir ainda mais.
Guimarães disse também que, mesmo com a crise econômica causada pela pandemia do coronavírus, a instituição não oferecerá empréstimos sem garantias. "Não faremos o que foi feito há dez anos, quando a Caixa precisou de injeção de R$ 40 bilhões do Tesouro Nacional. Vamos ajudar a população e as empresas, mas sem comprometer a Caixa", afirmou. (E.C.)