Segundo os filósofos da natureza, a inteligência e a vontade são os atributos que distinguem os seres humanos dos outros animais.
É o único ser vivo capaz de criar teorias que contrariam a própria natureza, transcendendo seus instintos, podendo determinar o que e quando fazer. Por isso são capazes de praticar atos inimagináveis.
Mentem, roubam e até matam não pela sobrevivência, mas por conveniência, ostentação e até poder.
Conspiração e sabotagem são mais do que palavras, são atos que nos acompanham há séculos, sendo, inclusive, abordados em diversas passagens consignadas nas Sagradas Escrituras, bem como elemento condutor de vários episódios na história.
Muito embora com significados diferentes, uma, às vezes, complementa a outra. Segundo o dicionário Michaelis, conspirar significa tramar, maquinar, articular, secretamente, plano com a finalidade de depor, prejudicar ou matar alguém, em regra, autoridades.
Já sabotar externa o ato de, propositadamente, danificar estradas, meios de transporte, instalações industriais, atentar contra meios de comunicação, tudo com a finalidade de interrupção dos serviços essenciais à sociedade e, com isso, visando o caos.
Com a finalidade de destruir a imagem de uma pessoa ou desestabilizar um governo, a inteligência humana, impulsionada pela vontade, pode levar pessoas a atos inconsequentes, como prejudicar a saúde de toda uma população, da natureza e sua biodiversidade.
Por isso, ambas, dependendo da relevância do bem atingido, são consideradas crime.
Em pequenas proporções, podem subsistir nos diversos níveis da sociedade, onde há agrupamento de pessoas.
Contudo, em que pese nos levar a atos irrazoáveis, quando conduzida por valores e princípios, os atributos humanos estabelecem e definem comportamentos e ações que criam ambientes harmônicos de união, empatia, respeito, consideração e paz.
A inteligência nos leva a saber distinguir e discernir o certo do errado e, por isso, quem decide agir pelo mal, o faz deliberadamente.