Há 80 anos tivemos a guerra mais sangrenta da História. Em seis anos, o surto de insanidade ceifou mais de 60 milhões de vidas e, coroando o final de horror da Segunda Guerra Mundial, duas bombas atômicas foram lançadas sobre áreas civis.
Nosso mundo conturbado e distante de Deus avançou muito em tecnologia e ciência, as quais criaram um arsenal de 14,5 mil armas nucleares com poder de destruir a humanidade em mais de sete vezes, armazenadas em nove países que se iludem em manter a paz armada pelo receio bilateral do desencadear de uma guerra nuclear.
Em 1947, dois anos após os EUA lançarem bombas nucleares sobre Hiroshima e Nagasaki, cientistas criaram o Relógio do Juízo Final. Seus ponteiros simbólicos se aproximam da meia-noite sempre que o risco nuclear é iminente.
Pela primeira vez, desde 1953, quando EUA e União Soviética testaram bombas de hidrogênio destrutivas, o relógio indica que faltam dois minutos para a meia-noite. Estudos mostram que o uso de apenas duas mil armas nucleares das 14,5 mil emitiria 130 milhões de toneladas de fumaça na atmosfera, o suficiente para a extinção total dos seres vivos.
No meu tapete das preces antevejo o apocalipse do final dos tempos em que o juízo de Deus será derramado sobre a terra, como aconteceu no Dilúvio, pelas águas, e sobre Sodoma e Gomorra, pelo fogo. "Horrível coisa é cair nas mãos do Deus vivo" Hebreus 10: 31.