A sociedade da informática e do conhecimento, aí está! E o mundo globalizado! A sociedade global nos pegou pelo pé: cada vez mais complexa, com mudanças sociais aceleradas, imprevisibilidade e mutabilidade, permanentes! O uso intensivo de novas tecnologias e a necessidade premente de conhecimentos exige das pessoas adaptação, capacidade crítica e inovação como reação positiva.
A educação se constitui assim, na mais importante vertente propulsora do desenvolvimento social, cultural e econômico de um país. Só num ambiente adequado à aquisição, produção e divulgação do conhecimento, o desenvolvimento ocorre.
Por aí entra o livro, e seu papel. Livro: o bem cultural mais importante de nossa formação e talvez da humanidade! Quem efetivamente lê, sabe mais e pode mais. E para entender a realidade a leitura deve ser reflexiva. Ler um texto sem a devida reflexão jamais será trajeto para a compreensão da realidade. Não basta tirar informação, além do seu entendimento faz-se necessária a passagem para um outro estado da leitura: a crítica com base em pressupostos diferentes, buscando inferências e implicações. É preciso proceder à sua análise crítica, o que requer operações mentais mais complexas do que a simples recepção da informação. Ler e refletir sobre o que se lê, à medida que se lê, é essencial.
A leitura assume, deste modo, importância vital como estratégia na melhoria do processo ensino-aprendizagem, contribuindo para o desenvolvimento, no leitor, da capacidade de análise e crítica. Principalmente quando a educação deixa de ser sinônimo de depósito de conhecimentos! Passando a representar aprendizagem ativa e cooperativa, com reflexão sobre a informação adquirida.
A promoção da leitura, em nosso país, à semelhança do que acontece em outros, passou a se constituir num grande objetivo em nível nacional. Um bem-vindo Plano Nacional de Leitura teria como sábia finalidade despertar a necessidade de leitura integrando-a, indistintamente, ao quotidiano de todos.