Honestamente, não sou "bolsonarista", mas, sim, conservador. Se, no geral, as propostas e projetos do atual governo se revelam fiéis aos seus princípios ratificados em campanha, que, por cosmovisão, são também os meus, continuo com o presidente legitimamente constituído e sem ficar propalando que aqui, sim, ali, não.
Penso que os que querem mudar o Brasil precisam de um símbolo, sim, e o melhor do momento é o nosso presidente. O outro lado, estruturado ao longo de décadas em seu pensamento e cultura, na busca desenfreada pelo comunismo, mesmo que muitos sequer se apercebam disto, tenta com todas as armas combater o pensamento conservador nos costumes - este em processo de resgate e como opção ao brasileiro que lá no fundo o defende, mas que estava acuado e temeroso de se revelar pela pressão do progressismo e do "politicamente correto" - e liberal na economia que o governo Bolsonaro vai aplicando neste início de luta intensa contra um Estado inchado e aparelhado pela ideologia contrária.
Assim, é fácil ver que muitos dentre a mídia mainstream, universidades, igreja, sindicatos e várias outras instituições estão confundindo, contaminando e dividindo, de certa forma, a direita brasileira que estava dormindo há décadas, sem uma organização efetiva. Nesta esteira, astutos se aproveitam da situação, proclamando-se isentos, centrados e mais equilibrados para assim arrancar apoio, não apenas de seu grupo, mas também, o que der dos que defendem essas ideologias opostas.
Em resumo, tempos bicudos, de divisão, mentiras, acusações, difamações e jogo sujo. É nesta hora que cabe o discernimento de cada brasileiro para analisar cada pasta ministerial e julgar com honestidade o que está sendo feito e quais são as metas para Brasil: se há organização, disciplina, capacidade técnica, produtividade com qualidade evolutivas, deveríamos apoiar, em vez de ficar repetindo as falácias e distorções que são escancaradas por quem não está preocupado com seu país.