Autoridades envolvidas com Mogi das Cruzes e demais municípios do Alto Tietê repercutiram de forma positiva as melhorias prometidas para a rodovia Dom Paulo Rolim Loureiro (SP-98), a Mogi-Bertioga, mas pedem atenção e prometem ficar atentas com o processo de concessão da via à iniciativa privada. Segundo o governo do Estado, até março do ano que vem será iniciada a concessão, a qual a responsabilidade da via passará a ser da iniciativa privada.
Em audiência entre o deputado estadual Estevam Galvão (DEM) e o vice-governador do Estado e colega de partido, Rodrigo Garcia, nesta semana, o parlamentar garantiu que não há previsão de implantação de pedágio no rodovia Mogi-Bertioga. Uma notícia que, certamente, agrada muitos moradores que vivem no entorno da rodovia e de motoristas que transitam pelo local, no entanto, o próprio vice-governador não confirmou esta informação, pois o projeto, ainda embrionário, precisa passar por vários ajustes. Além disso, a proposta será apresentada para que a população opine e contribua com sugestões.
Outra questão que envolve as melhorias na Mogi-Bertioga é a duplicação da rodovia, vista como fundamental pelas autoridades, como o prefeito de Mogi das Cruzes, Marcus Melo (PSDB), deputados e até pelo engenheiro supervisor da construção da rodovia na década de 1970, Jamil Hallage, no entanto, a obrigatoriedade da preservação ambiental na área será, certamente, uma dos principais impasses, e realmente isso tem de ser levado em conta.
Segundo Hallage, em material publicado hoje, na página 7, a duplicação em todo extensão da Mogi-Bertioga seria o ideal, embora há trechos praticamente impossíveis para a realização das obras, devido à grande quantidade de rochas.
Como dito, o projeto ainda engatinha e merece acompanhamento constante do poder público. A iniciativa privada terá a chance, quando finalizada a concessão, de minimizar o tráfego pesado na via e, principalmente, se atentar às questões de segurança. Quem conhece a Mogi-Bertioga e a utiliza constantemente ficará grato com as revitalizações futuras. Enquanto isso, a SP-98 ainda é sinônimo de insegurança.