Anunciada na véspera de Natal, a permanência de Tiago Volpi custará
US$ 5 milhões (cerca de R$ 20,4 milhões) ao São Paulo. O valor estava previsto no contrato de empréstimo do Querétaro, do México. Mesmo em crise financeira, com déficit de R$ 180 milhões nesta temporada, o clube decidiu comprar Volpi. Foram diversos motivos que fizeram a diretoria investir no goleiro: desde as atuações consideradas positivas até fatores extracampo.
O São Paulo ainda conseguiu aliviar a forma de pagamento. A entrada de US$ 2,5 milhões (R$ 10,2 milhões) teria de ser paga até o final deste ano. No entanto, o clube tricolor vai desembolsar o valor de forma parcelada a partir da segunda quinzena de janeiro. Os outros
R$ 10 milhões serão pagos em quatro parcelas entre junho de 2020 e junho de 2021.
Mesmo antes de readequar a forma de pagamento com o Querétaro, o São Paulo já estava disposto a fazer o investimento. Apesar de o valor ser considerado alto para um goleiro de 29 anos, o clube enfim achou com Tiago Volpi um substituto de Rogério Ceni, aposentado no final de 2015.
Da despedida de Rogério Ceni até a chegada de Tiago Volpi, a diretoria apostou em Denis, Renan Ribeiro, Sidão e Jean. Eles não corresponderam dentro de campo e sofreram com críticas da torcida. Os três primeiros já deixaram o clube, enquanto que Jean foi reserva imediato nesta temporada, mas terá o seu contrato rescindido quando voltar das férias por ter agredido a mulher, Milena Bemfica. (E.C.)