Uma escola, um grêmio e meio século de história. Este é o status que a agremiação da Escola Estadual Professora Olga Chakur Farah carrega com orgulho. Criado em 1966, o grupo, que já passou por diversas formações, surgiu em meio à Ditadura Militar e, no período em que organizações estudantis foram proibidas, entre 1968 e 1985, transformou-se em centro cívico, retornando a partir da redromocratização. Hoje, os representantes da chapa Crush, eleita no início do ano, são os responsáveis pela organização.
O grupo formado por Adriana Aparecida Monteiro, Agnaldo Renan, Aline Samara, Beatriz Miranda, Bruno Costa, Gabriele Moraes, Giovana Faria, Ieda Maria, Larissa Fernandes, Luzia Miranda, Matheus Henrique, Yasmin Melo e Ygor da Silva se reuniu para criar propostas e concorrer às eleições. "Sempre que foram montados os grêmios, eles ajudavam na escola, então, tivemos a ideia de criarmos a nossa chapa. Nós nos unimos para ajudar o colégio", explica a presidente Adriana.
Concorrendo com outras duas chapas, o grupo tomou posse em abril, e, desde então, tem promovido várias atividades. "Prometemos um concurso literário, música no intervalo, grupo de estudos, que será interessante aos que prestarão o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), o concurso de desenho. Há a campanha do agasalho e o projeto da sala mais limpa", explica a diretora de Esportes, Aline Samara.
A chapa conta com alunos de todos os períodos. Essa interação é benéfica, principalmente em ações como as de artes. "Temos o concurso de desenho, no qual a pessoa faz a sua arte na sala e pode deixar a sua identidade na escola, ajudando a melhorar a aparência, e isso envolve todos os turnos", conta Matheus Henrique, o segundo-secretário.
Gabriele Moraes, vice-presidente, define o grêmio como a representação da escola na cidade e na Secretaria de Educação. "Somos a opinião dos alunos", diz. Aline completa: "O grêmio escuta o que os alunos desejam e passa à direção. Nós temos que ter responsabilidade, pois assumimos um compromisso".