O Cineteatro Wilma Bentivegna (rua Paraná, 90 – Centro) será palco da 8ª Mostra de Curtas-Metragens com a apresentação de 19 obras produzidas, em sua maioria, por diretores brasileiros, a partir desta quarta-feira (02/07). A atividade é gratuita e realizada por meio do Polo de Música Audiovisual Paulo José em parceria com o projeto “Pontos MIS”.

As sessões ocorrerão sempre às quartas-feiras, às 14h30, nos dias 2 e 16 de julho, com repetições em 30 de julho e 6 de agosto. A realização da mostra substitui a programação de julho de filmes do Cineteatro.

As exibições contarão com duas mostras, “Cinema Negro”, que possui filmes produzidos por pessoas pretas para maiores de 14 anos e “Infantil”, abrangendo animações livre para todos os públicos. O espaço abriga 96 pessoas, por isso, é necessário chegar com antecedência para garantir um lugar.

A programação terá início no dia 2 com 160 minutos de exibições por meio da mostra “Cinema Negro”. A primeira obra apresentada será “Eu Lírico” (2025), dirigida por Pedro Paredes, que narra a trajetória de Luís, um professor em conflito com seu papel na comunidade onde vive. Em seguida, será exibido “Totem” (2024), de Luiz Vieira, um terror envolvente que acompanha a jornada perturbadora de um homem obrigado a cometer uma série de assassinatos.

Na sequência, será a vez do curta “Punhal” (2024), suspense dirigido por Clementino Júnior. A trama gira em torno de Dolores, que cruza o caminho de uma cartomante capaz de revelar segredos de sua vida espiritual.

Depois, “Mindmaze” (2024), ganha a tela apresentando um terror psicológico do brasileiro radicado na Noruega Paul Turpin, que acompanha Lucy, uma jovem com uma vida dupla marcada pelo tráfico de drogas. Em seguida, será exibido “Como Matar uma Boneca” (2023), produção de Alek Lean que mergulha no mistério em torno de Lady, após ela encontrar uma boneca enigmática no meio da floresta.

Seguindo a programação, será exibido “Da sua, Maria” (2025), dirigido por Magna Domingues. Com 20 minutos de duração, o filme acompanha Sara e Bruno, um jovem casal que enfrenta o luto pela perda de sua filha recém-nascida. Em seguida, “Punk da Periferia” (2024), de Isabela Alves e Lua Berar, conta a história de Rox, uma garota negra da periferia que encontra no rock uma forma de expressão e sonha em formar uma banda com suas amigas.

Logo após, será apresentado “Zoya”(2024). A película de Larissa Dardania mostra a vida de Zoya e sua mãe, que tentam superar e entender as razões da morte. Na sequência, o documentário “Telas de Concreto” (2024), dirigido por William de Oliveira, mergulha no processo criativo de Dedablio, renomado grafiteiro de São Paulo, revelando sua relação com a arte urbana e a cidade.

Encerrando o dia, “Pesares” (2024), dirigido por Beatriz Ferraz, é uma imersão no universo espiritual Bantu, que quer entender e viajar por suas antigas memórias.

Na quarta-feira seguinte será a vez da mostra “Infantil". Com 65 minutos de entretenimento, a programação reúne oito curtas-metragens, sendo que o primeiro a ir a público é “Dona Dalva: O samba e a roda viva” (2024), dirigido por Kleber Mazziero, a animação retrata a vida de Dalva, uma matriarca do samba.

Logo após ocorre a exibição do portugues “Paixão Viral: Até que a Imunidade nos Separe” (2024). O filme retrata uma aventura microscópica e educativa criada por Pedro Loyola, que mostra o que acontece quando um vírus invade o corpo de um ser humano. A próxima película a ser exibida será “Lar doce Lar” (2024), de Eliane Pousadas. O filme apresenta uma bruxa solitária que decide preparar um bolo mágico para atrair amigos até sua casa.

Na sequência o público poderá assistir “O Menino Incrível” (2024). Criada por Malu Gonzaga, a animação aborda a história de Luiz, um menino que possui deficiência visual que descobre novas emoções. O curta “Planeta Fome” (2025) dá prosseguimento à programação apresentando as dificuldades de uma mãe e seu filho que enfrentam a fome. O filme é dirigido por Édier William.

No mesmo dia, “If the Dogs Don’t Talk” (2024), do norte-americano Torise Ogben, narra a história de três cachorros que recebem um estranho em casa, provocando situações inusitadas. Para encerrar a programação, “Dona Biu” (2025), de Gabriela Taulois, é um curta de animação sobre uma curandeira respeitada por sua sabedoria e rituais cotidianos, e “Pedro Bom de Bola” (2024), por Beto Oliveira, mostra um garoto apaixonado por futebol que sonha em ser um grande jogador.

Para quem não puder comparecer nos primeiros dias, o Cineteatro repetirá as sessões nos dias 30 de julho e 6 de agosto, sempre às 14h30. Ao final das exibições, o público presente poderá participar de uma votação para eleger o melhor curta-metragem.

O prefeito Pedro Ishi destacou a importância das realizações promovidas pela prefeitura. “Proporcionar um momento de entretenimento e aprendizado para nossos moradores é de extrema importância. Uma cidade sem cultura não funciona, por isso, mensalmente, o Cineteatro oferece um cronograma diferenciado que contempla diferentes públicos”, finalizou Pedro Ishi.