A frente interinamente do comando do 17º Batalhão da Polícia Militar de Mogi das Cruzes, a major Claudia Regina Cândido de Oliveira quer aumentar a sensação de segurança na cidade e reduzir os indicadores criminais, especialmente os roubos. 

Chamada a princípio para a função de subcomandante, a oficial, em razão do afastamento do tenente coronel Joel Chen para concorrer ao pleito municipal como pré-candidato a vice-prefeito ao lado do prefeito e pré-candidato a reeleição Caio Cunha (Podemos), ela assumiu a função de comandante interina do batalhão recentemente. A major afirma desejar dar continuidade ao trabalho que já era realizado e que, segundo ela, vem mantendo em queda os principais indicadores analisados pela Secretaria de Segurança Pública do Estado.

Para a major, um dos principais desafios do policiamento ostensivo e preventivo é aumentar a sensação de segurança da população, considerando que, mesmo com a redução dos crimes, toda vez que ocorre um delito, “as pessoas daquela comunidade, onde o fato aconteceu, se sentem vulneráveis, sendo necessárias ações específicas da polícia para reestabelecer a tranquilidade pública e prevenir que outros delitos ocorram. Desta forma, os crimes com violência e grave ameaça às pessoas, como os roubos, é o principal foco para a redução criminal, pois colocam em risco a vida e a integridade física do cidadão”.

Outra questão importante, segundo ela, que muito contribuiu para a redução dos indicadores criminais, em especial dos crimes contra o patrimônio, como roubo e furto. A comandante interina destaca o trabalho que a Polícia Militar vem realizando para recapturar foragidos da Justiça, e que em Mogi é muito bem sucedido 
“Mogi das Cruzes é uma cidade que cresceu muito nos últimos anos, e esse crescimento traz uma série de benefícios para a economia do município, para a qualidade de vida da população, mas por consequência, traz também alguns problemas atinentes aos grandes centros urbanos, sendo um deles o aumento da criminalidade.

Diante disso, a Segurança Pública hoje, não envolve apenas ações de policiamento ostensivo, mas ações de prevenção primária, relacionadas a diversos setores da organização pública e civil, o que requer trabalho conjunto do poder público (federal, estadual e municipal) e a comunidade”, detalhou. 

A major destaca ainda que, como mogiana, percebe essa integração seja em ações colaborativas ou em ações de cobrança. “Apesar desse crescimento, a cidade ainda mantém características ‘de interior’, com pessoas cuidando umas das outras e participando ativamente junto ao Poder Público”, finalizou.

Carreira 

A major ingressou na Polícia Militar em  1997, tendo trabalhado no 17º BPM/M de 2005 a 2022, quando foi promovida ao posto de major no 32º BPM/M, na cidade de Suzano, e posteriormente, no 35º BPM/M, em Itaquaquecetuba.


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