Região - Entre março de 2021 até o dia 18 de abril deste ano, foram registradas 5.922 mortes no Alto Tietê. Desde então até a última quarta-feira, a região registrou mais 31 óbitos, o que representa um aumento de 0,5%. Os dados são levantados pelo Consórcio de Desenvolvimento dos Municípios do Alto Tietê (Condemat) junto às Vigilâncias Epidemiológicas das dez cidades que compõem a região.
O maior aumento de óbito foi registrado no município de Itaquaquecetuba, que registrou nove falecimentos pela doença no último mês. O número cresceu de 1.176 mortes para 1.185. Suzano foi a segunda cidade com maior número de falecimentos, com sete casos. Em abril, o número de óbitos era de 1.029 e atualmente é 1.036. No entanto, a cidade com maior número de mortes por Covid-19 é Mogi das Cruzes com 1.842, sendo quatro entre abril e maio.
Biritiba Mirim e Salesópolis não tiveram aumento de fatalidades pelo vírus no período, a segunda, inclusive, foi a que menos registrou mortes no Alto Tietê desde 2021: 61. Em Biritiba Mirim, até então, foram registrados 114 óbitos. As cidades de Guararema e Arujá tiveram uma morte cada e, respectivamente, registraram 117 e 344 casos fatais.
Contágio
O maior número de casos confirmados de contágio pelo coronavírus no mesmo período também foi em Itaquaquecetuba: 855, indo de 34.136 para 34.991. No entanto, Itaquá também foi a cidade com o maior número de pacientes recuperados. Até abril este número era de 32.853 e agora é 33.831, ou seja, 978 novas recuperações. Em Mogi, no último mês, foram confirmados 470 casos, chegando ao número atual de 53.721, e recuperados 395 pacientes, totalizando 51.239. Poá foi a terceira cidade que mais recuperou pacientes com o quadro clínico. No mês passado o município tinha 7.565 pacientes recuperados, no atual, mais 386 foram curados, chegando ao total de 7.951.
A coordenadora da Câmara Técnica de Saúde do Condemat, Adriana Martins, atribuiu o baixo índice de crescimento no número de casos na região à eficácia da vacinação para todos os públicos, mas atentou sobre os cuidados necessários. "As recomendações são as mesmas e devem ser mantidas. Tomar a vacina e as doses de reforço, higienizar as mãos com frequência, usar máscara em locais fechados como no caso do transporte público em que a obrigatoriedade está mantida. No caso de pessoas que tenham sintomas, a recomendação continua para que fique em casa, se possível isolado e fazendo o uso da máscara", salientou reiterando a importância de continuar seguindo as recomendações das autoridades sanitárias.
*Texto supervisionado pelo editor.